O turismo está há anos na vanguarda da inovação tecnológica, com propostas para um viajante que cada vez mais compara e é mais exigente. Mas, sem dúvida, a pandemia representou "um antes e um depois" na transformação digital no âmbito dos hotéis e hospitalidade.
Provavelmente, se tivéssemos perguntado antes da COVID o que significava a digitalização de um hotel, muitas respostas teriam se concentrado na presença na Internet. Mas a verdade é que a transformação digital vai além de ter um site, permitir reservas online, estar presente em plataformas como o Booking ou gerenciar a comunicação nas redes sociais.
Os eventos desencadeados por esta crise mundial obrigaram o setor a antecipar os planos de digitalização para se adaptar, entre outras coisas, à tecnologia sem contato. Por isso, hoje em dia, quando falamos de digitalização, também estamos falando de fechaduras eletrônicas, controle de acesso remoto ou dispositivos inteligentes para economizar energia. Neste artigo, analisamos alguns dos fatores cruciais na digitalização hoteleira. Vamos lá!
O turista conectado e quais novas experiências demanda
Com certeza você já ouviu falar do "turista conectado". Consultamos o Relatório sobre Transformação Digital no Setor Turístico Espanhol do Observatório do Setor Público (OSPI) para nos determos na definição: "um viajante tecnológico que está permanentemente conectado com o mundo através do seu celular". Assim é o viajante do presente e assim será o viajante do futuro mais imediato.
Além de estar "sempre conectado", valoriza as propostas personalizadas (para isso, nos ajuda o Big Data) e é um "co-criador". De fato, "as viagens atualmente são vividas três vezes: antes, durante a escolha e preparação; durante, com a experiência; e depois, ao contar a experiência".
Como satisfazer então as novas exigências deste viajante permanentemente conectado?
Ir um passo além na digitalização: 5 exemplos de transformação digital
Por isso, a presença na Internet de um alojamento não é suficiente para falar de "transformação digital". Na verdade, abre-se todo um mundo de possibilidades para tornar o trabalho dos hotéis mais fácil e a estadia do hóspede mais agradável.
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Fechaduras eletrônicas: adeus aos problemas da chave mecânica
Uma das grandes mudanças que os hotéis experimentaram nos últimos anos é a substituição da chave mecânica pela digital, com todas as vantagens que isso traz. Atualmente, a Omnitec oferece diferentes soluções de chave digital, que vão além do cartão de proximidade Mifare, presente em milhares de hotéis. Também existe a possibilidade de acessar por meio de um código numérico e através de Bluetooth. Sem dúvida, um diferencial que o "viajante conectado" apreciará.
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Check-in online e entrada via tecnologia Bluetooth
A pandemia também acelerou a implementação do check-in online, que permite coletar os dados dos viajantes antes da chegada.
Hoje em dia, é possível que os hóspedes acessem diretamente seus quartos por meio de um código numérico único, gerado em cada estadia, ou por meio da tecnologia Bluetooth.
Conheça o caso do hotel granadino Hotel Casa Palacio Pilar del Toro, que instalou durante a pandemia diferentes tipos de fechaduras eletrônicas com Omnitec.
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Hotéis mais sustentáveis e que economizam energia
A sustentabilidade é outro dos valores defendidos pelo novo perfil de turista, que aprecia os hotéis que contribuem com pequenos e grandes gestos para preservar o planeta. A digitalização hoteleira passa, sem dúvida, pelos sistemas de redução de energia, que vão desde os economizadores de energia que funcionam com cartões até os sensores de porta e janela, que informam ao economizador se estão abertas para gerenciar dispositivos elétricos do quarto, minimizando o consumo de energia.
Esses dispositivos contribuem significativamente para reduzir o consumo de energia em hotéis e edifícios, o que não apenas se traduz em economia financeira, mas também em um compromisso com o meio ambiente.
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Plataformas úteis para o "turista conectado"
Aplicativos para reservar serviços do hotel, apps de reserva que permitem a fidelização dos viajantes através de pontos, plataformas de entretenimento para o viajante, sistemas de reservas de atividades de animação hoteleira...
Os hóspedes apreciarão ter facilidades tecnológicas para melhorar sua estadia, desde que sejam úteis e relevantes, pois caso contrário podemos sobrecarregá-los. Por exemplo, se os obrigarmos a instalar um aplicativo pouco prático para desfrutar dos serviços do hotel.
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Gestão de dados para aprender com nosso cliente
Finalmente, a era digital abre uma enorme janela para melhorar a experiência de nossos clientes através da análise de dados. Não só podemos enviar uma pesquisa de melhoria no final da estadia, mas também podemos estudar o comportamento de nossos clientes para estabelecer padrões habituais e, assim, melhorar os serviços que oferecemos. Por exemplo, levando em consideração as horas mais comuns de chegada para reforçar o check-in ou estudando quais são os serviços mais valorizados por nossos clientes para enfatizá-los.